segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Violência urbana

O mundo, devido ao crescimento que vem apresentando, está se deparando com diversos problemas que afetam o homem e o meio ambiente em que vive. Entre estes problemas, destaca-se o preocupante aumento da violência urbana.
Essa realidade não surgiu de forma repentina nem de maneira inexplicável. Ela é inserida em fatores histórico-sociais e é reflexo da situação de um país. A cada ano, é crescente o número de pessoas envolvidas com drogas e crimes, não só de classe baixa, como também de classe média, demonstrando que ter dinheiro não é sinônimo de não se envolver com o tráfico. Tais adolescentes podem entrar no mundo dos entorpecentes por problemas familiares, psicológicos ou até por influência dos amigos. O que também contribui para a violência é a falta de empregos e oportunidades. Não achando maneira de sobreviver, várias pessoas vêem na criminalidade a solução para os seus problemas.
Todos esse fatores resultam em assassinatos, assaltos em qualquer lugar e qualquer hora, seqüestros, entre outros. A população tenta se defender como pode, seja com cercas elétricas, cães ou até mesmo se armando. A violência tende a aumentar gradativamente e cabe às autoridades tomar providências para solucionar essa questão. Melhorar a remuneração e o treinamento de policiais, adotar planos de segurança eficazes, punir corruptos que estão nesse trabalho, rever algumas leis e criar outras mais enérgicas, dar oportunidades de melhores condições de vida às pessoas, são medidas para resolver essa problemática.
Espera-se então que a violência e suas causas sejam contidas, num trabalho conjunto da população e autoridades, a fim de que a tranqüilidade possa pairar sobre a vida das pessoas.
Autora: Belonisa Maria Fraga Trindade - 1º ano

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Fomos dominados pelas máqunas que inventamos?

Desde a revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII, a humanidade tem avançado no desenvolvimento de novas tecnologias.
A partir de então, a relação social passou a ser impulsionada pelos recursos tecnológicos, que invadem de forma rápida e praticamente oculta, o nosso dia-a-dia. Devido a isso, muitos de nós estamos tão familiarizados com a facilidade e a praticidade trazida por esses produtos, que seria muito difícil viver sem eles. Vale ressaltar que a tecnologia tem facilitado não só o cotidiano, como também a ciência e a medicina, pois junto a ela, descobrem novas formas de proteger e manter a vida.
É por isso que o desenvolvimento tecnológico apresenta seu lado positivo, quando em prol da sociedade; mas, por outro lado, vemos facilmente as máquinas substituírem os homens, e, assim, ocorre uma inversão de poder, conseqüentemente surge o lado maléfico dessas mudanças: o recrudescimento do desemprego.
Diante do exposto, é indubitável que pessoas e máquinas, inventores e invenção, mantenham um convívio harmonioso, um auxiliando o outro, na modificação do espaço e na busca incansável de novas descobertas.

Autora: Rebecca O. Guimarães - 3º ano B

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fomos dominados pelas máqunas que inventamos?

De um lado, adventos tecnológicos que facilitam a vida e trazem comodidade. Do outro, esses objetos tornam-se indispensáveis e causam um certo grau de dependência. Esse é o paradoxo que se encontra, ao falar de tecnologia.

Dessa forma, a tecnologia é bem-vinda na vida do homem moderno, pois torna os afazeres do dia-a-dia mais fáceis, a exemplo da cafeteira e do microondas; aproxima pessoas de continentes diferentes, a exemplo da internet e é útil tanto para os negócios, quanto para o lazer, a exemplo do celular. Além disso, poucos são aqueles que imaginam suas vidas sem aparatos como esses, que deixaram de ser artigos de luxo, objetos de desejo ou sonhos de consumo e passaram a ser necessidade. Aliás, artigos de primeira necessidade, que se transformaram em “status” e meio de ascensão social, caso a pessoa tenha o artigo tecnológico exigido pelo momento.

Entretanto, assim como toda relação de dependência é prejudicial ao homem, a relação em demasia com máquinas também o é. Há casos em que as relações humanas ficam cada vez mais escassas, pois o contato entre as pessoas é perdido – prefere-se o contato virtual. A saber, perguntados sobre o que não podiam esquecer ao sair de casa, em torno de 50% dos entrevistados responderam celular. Itens como documentos e dinheiro ficaram em segundo plano. Pesquisas como essa demonstram o quão dependente o homem está da tecnologia. Além disso, não se pode esquecer que cada descoberta, cada invenção é efêmera. No mês seguinte, pode surgir um item que será cobiçado por todos.

Em suma, o domínio exercido pelas máquinas é notório e não tem preferência por idade ou sexo, visto que a facilidade de uso é evidente. Com isso, faz-se necessário estabelecer limites para o uso de tecnologias, pois o homem não espera ser robotizado, tampouco voltar ao tempo das cavernas.
Autora: Carmem Emanuela S. Silva - 3º ano A

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Conflito de gerações

De um lado, pais considerados obsoletos. De outro, jovens modernos, que se rebelam a todo o momento. É este o contraste da família do século XXI.
Com a modernização, o tempo que era dedicado à família passa a ser exclusivamente do trabalho. Os pais passam a maior parte do tempo fora de casa, com pouco ou nenhum contato com os filhos, os quais são submetidos à alienação da mídia.
Assim, falta tempo para o tão necessário diálogo, que deve ser a base para o relacionamento familiar. Desse modo, os jovens procuram viver a ideologia passada pela mídia, o que acaba provocando o surgimento de muitos jovens inconseqüentes. Muitos pais só resolvem educar seus filhos quando o problema já está no ápice. Mas, às vezes, não há mais tempo para se corrigir o erro.
Porém, esse limite deve ser passado no dia e não de uma hora para outra. A maioria dos pais querem viver a vida do filho, outros nem sabem o que o filho está passando. A família está cada vez mais fragmentada. É como se a casa servisse apenas para abrigá-los, ficando cada um no seu canto, sem ter contato com o outro.
Em suma, os pais devem estar atentos às mudanças que ocorrem no mundo para terem um maior contato com o seu filho. A maioria dos problemas familiares se resolveriam apenas com o diálogo entre pais e filhos.
Autora: Bruna de Souza Fraga - 3º ano B

domingo, 7 de setembro de 2008

A Lei Seca e suas implicações

A proibição da condução de veículos automotivos com qualquer nível de álcool no sangue, a chamada “Lei Seca”, tem originado discussões em todo o país sobre a inconstitucionalidade dessa lei. Será que sua demasiada rigidez não fere o princípio básico da liberdade que é assegurado a todos na Constituição?
Com base nesse questionamento, especialistas em Direito afirmam que a lei fere a Constituição quando obriga os motoristas a fazer o teste do bafômetro, pois é um direito do cidadão não ter que produzir provas contra si próprio. De acordo com essa análise, muitos magistrados já conferiram o direito de não fazer esse teste a pessoas que entraram com processos judiciais contra a Lei Seca.
No entanto, não se pode deixar de observar que a lei de tolerância zero tem dado resultado. No pouco tempo que está em vigor, o número de mortos nas estradas caiu drasticamente, acompanhando a queda no número de acidentes. Nesse período, o SAMU (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) registrou uma queda de quase metade no número de atendimentos em algumas capitais.
Ainda que haja muitas controvérsias, os números não mentem: a lei seca é eficaz. O fato é que não podemos deixar de salvar vidas humanas porque somos impedidos por uma Constituição atrasada e que não satisfaz mais as necessidades da população.
Autor: Ângelo José Santana Andrade - 3º ano A

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Restrições individuais: ameaça à liberdade ou necessidade do convívio social?

O despertar da sociedade exige coisas que podem ocasionar avanços e ao mesmo tempo regressos, tendo assim vários significados que se modificam de acordo com questão que estejam presentes.
Desse modo, o desejo de liberdade vem sendo conquistado com muito suor e garra. Porém, a sociedade com suas atitudes incoerentes impõe a necessidade do uso de leis e regras que acabam aprisionando e gerando um grande incômodo aos cidadãos justos que pagam o mesmo valor daqueles que provocaram o indesejado. Desta forma, o desagrado torna-se difícil. Como podemos resolver situações como estas sem causar problemas aos que não participam destas complicações?
Certamente todo ser humano sabe discernir o certo do errado. Contudo, basta fazer a escolha correta, evitando tantas restrições impostas pelo Governo. Às vezes, o chato torna-se preciso e, por uma questão de segurança, devemos aceitar sem fazer disto um obstáculo impossível de se atravessar. Aprender a respeitar também é muito importante para que o cidadão seja visto como um responsável, ciente das suas obrigações de ser atuante.
Para que tudo seja resolvido da melhor maneira possível, é necessário que evitemos desordens em nosso cotidiano, sem precisar que a presença das leis esteja determinando o que se deve ou não fazer.
Autora: Nathany Góis Monteiro - 3º ano B

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Restrições individuais: ameaça à liberdade ou necessidade do convívio social?

É sabido que uma sociedade é composta por cidadãos cujas vidas são regidas por leis que geram o bom funcionamento da sociedade. Mas tais restrições podem colocar em risco a liberdade individual, já que privam o indivíduo de ações dantes permitidas.
Dessa forma, com pequenas regras impostas aos poucos, forma-se um conjunto em que o homem vira refém da própria sociedade que compõe, já que é programado como um robô recém construído. Essa programação cria limites e privações inaceitáveis pelas “vítimas”, a exemplo da chamada lei seca, instaurada no Brasil há alguns meses. Sendo a liberdade um direito fundamental, quando o estado ou a sociedade tenta diminuí-la em algum sentido, sempre há polêmica, reclamação e luta para abolir tal regra ou deixar seu cumprimento menos rígido.
Por outro lado, há quem diga que é a partir do controle com o cidadão que se alcança um avanço social. Por exemplo, ao restringir que pessoas alcoolizadas dirijam, os acidentes de trânsito diminuem e conseqüentemente os gastos com saúde pública e manutenção das estradas também. Então, as leis destinadas ao cidadão são a base para moldar uma sociedade melhor. Independente do âmbito e do público alvo, as imposições visam ao bem comum ou fazem uma mera tentativa.
Em suma, as proibições feitas pelo Estado de forma paliativa servem para controlar o indivíduo, bem como incitá-lo a quebrar as regras, já que a vontade do proibido é tamanha. Além disso, no Brasil, as punições não são severas o bastante, o que dificulta o cumprimento de tais leis e provoca a estagnação do país.
Autora: Carmem Emanuela S Silva - 3º ano A

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

A vida é um aprendizado

Desde sempre todo e qualquer ser humano chegou a se deparar com uma situação, um desafio, uma escolha, talvez com uma decisão que poderia mudar sua vida. Isso faz e sempre fará parte da vida do homem.
Sabe-se que nos foi dada uma capacidade que nos difere dos outros seres vivo, o raciocínio. Esta característica nos propõe a pensar como lidar com certos empecilhos encontrados durante essa trajetória brilhante chamada vida. Muitas vezes nos indagamos qual seria definitivamente o propósito da vida e buscamos respostas nas coisas mais sensatas, sem sabermos que na verdade elas se encontram a cada conquista, a cada dia e a cada experiência vivida.
Porém, nem sempre essa trajetória é composta por conquistas. Então, vêm os erros para nos mostrar que podemos estar errados, momento este que também nos faz crescer, amadurecer e buscar coisas diferentes, experiências novas e assim, aos poucos, vamos tendo a resposta a cada exigência proposta pela vida. E quando menos se espera, enquanto achamos que está tudo na perfeita harmonia, a própria vida vem e modifica tudo, apenas para te propor mais alguns desafios, mostrar que saber muito é muito pouco e tornar mais prazerosa a existência.
Dito isto, devemos ter em mente que a vida é um ciclo de sucessos e insucessos e que cada chance imposta é um novo caminho para recomeçar. Devemos aprender principalmente com os erros e buscar sempre novas oportunidades.

Autora: Michelle do Nascimento Almeida - 3º ano B

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A vida é um aprendizado

Viver não é apenas ter vida. Viver é sonhar, lutar pelo que se quer, é experimentar, é colher coisas boas dos pequenos e grandes problemas que a existência proporciona.
Essa palavra “problema” é sempre vista de forma negativa. Mas se não existissem problemas, como o ser humano amadureceria? E a humanidade em geral, de que maneira alcançaria o desenvolvimento dos dias atuais? Certo que os empecilhos da vida nos deixam desnorteados, afinal, sempre se têm planos a seguir. Mas não se pode negar a boa herança que se consegue com a luta para superar o tal obstáculo.
Além do mais, problemas sempre irão existir, independente da nossa vontade. Desse modo, aquele que sabe lidar com eles, mantém-se firme e cheio de experiências. O fraco apenas se lamentará. É preciso acordar todos os dias preparado para enfrentar as pedras no caminho, pois a vida não pára à espera de sua boa vontade. É o que se passa na vida de um adolescente prestes a decidir sua profissão. Apesar de ser uma velha questão, nunca temos a certeza do que realmente queremos para o nosso futuro. Mas temos que decidir, uma vez que o tempo não aguarda nossa decisão.
Em suma, o que se deve fazer é viver preparado e tendo a certeza de que a vida sempre vai exigir mais de você. Essas exigências são o que chamamos de empecilhos. Precisamos superá-los.
Autor: André Luiz Pinto Santos - 3º ano A

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Existe racismo no Brasil?

Em meio a uma sociedade desigual e turbulenta, encontra-se espaço para a polêmica sobre o racismo. A população se divide no que diz e no que pratica sobre o tema.
O Brasil é considerado um país livre de preconceito, mas na realidade o que se vê no cotidiano é bastante adverso. Vários casos são levados freqüentemente à justiça por discriminação racial e o resultado da maioria é uma altíssima indenização às vitimas. Estes são os que se têm maior conhecimento, mas todos os dias acontecem atos de preconceito, de maior ou menor proporção que passam despercebidos. Expressões como “negro”, “mulatinho”, “crioulo” usadas de forma irônica são costumeiramente usadas como formas de discriminar.
Uma outra prova de que o racismo é presente no cotidiano das pessoas é a questão de cotas para negros. Esse sistema nada mais é que um preconceito claro em nossa frente. Se todos somos iguais, então não é preciso essa separação, já que temos as mesmas capacidades intelectuais. O racismo não é um fato hodierno. Ele provém da escravização negra e se prolonga até hoje. A maioria das pessoas pensam que só acontece racismo dos brancos em relação aos negros, todavia os próprios negros (alguns, não todos) também possuem racismo consigo mesmos.
Tal fato existe no Brasil, mesmo que seja em proporção menor se comparado a outros países, e isso continuará acontecendo até que todas as pessoas se conscientizem de que todas são iguais, sem distinção de cor e de qualquer outro aspecto. Assim se fará um presente e um futuro mais humanos.
Autora: Belonisa Maria Fraga Trindade - 1º ano

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Mesmo morrendo

Mesmo morrendo
vive em mim
toda a minha vida vivida.
Vivida por mim e por ti,
pelo mundo, não para o mundo.
Mesmo morrendo
vive em mim
aquele olhar de amor e de alegria
que viveu um dia.
Mesmo morrendo
vive em mim
aquele sonho lindo
que um dia sonhei.
Mesmo morrendo vive em mim
a fantasia de ainda estar vivendo,quando já morri.


Autora: Jaqueline dos Santos Nascimento - 3º ano A

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Existe racismo no Brasil?

O Brasil tem um passado de colonização, o qual resultou em uma grande mistura de índios com raças de povos europeus e africanos, provocando uma difusão cultural e ideológica entre essas etnias.
Contudo, vêm prevalecendo no Brasil pensamentos raciais que provocam sentimentos de inferioridade aos povos mestiços, tornando-se um grande problema social. Esse preconceito fisiológico e morfológico possui uma idéia contraditória, comparada à realidade do país, pois se tratando do Brasil, esse planejamento é incoerente, por ser uma nação que engloba várias nacionalidades.
O racismo é um assunto que gera muita polêmica, principalmente referente ao passado do povo africano, o qual sofreu mais com a opressão racista, durando cerca de três séculos no país, resultando na morte de vários negros submetidos a trabalho escravo. Esse acontecimento é de grande relevância na análise do Brasil.
Não existem raças superiores e inferiores. Deve prevalecer a igualdade social e respeito na cultura e ideologia de todos os povos que habitam no país. As pessoas devem ter vergonha em querer adotar esse tipo de preconceito discriminatório, pois se trata de um país com considerado número de mestiços.
A população deve agir como pessoas íntegras, sem manter um pensamento racial.

Autora: Valquíria Martins Seixas - 1º ano

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Existe racismo no Brasil?

Seria certo assimilar racismo sem preconceito? Por que isso existe? Será que as pessoas não sabem conviver com as outras sem ter reações absurdas? Falar em racismo seria tocar num assunto muito visível no Brasil.
Vivemos em um mundo repleto de coisas absurdas, porém, o que mais se evidencia é o racismo, seja pela cor ou classe social. Na verdade, por que racismo se todos somos iguais e as únicas coisas que nos diferenciam são a simplicidade, humildade e o jeito de ser? Racismo é burrice e tolo é aquele que em vez de ajudar, compartilha para que isso de propague. Isso vai passando de pai para filho, as crianças aprendem desde pequenas a serem racistas, vendo programas, ouvindo piadas que seriam bem mais engraçadas se não ofendessem ninguém.
Racismo, preconceito, desigualdade não nos leva a nada, a não ser a ferir os sentimentos dos outros e mostrar quem realmente é. As pessoas pensam que quando estão sendo racistas estão lidando com animais, pensando que ninguém vai sofrer por causa disso, mas não é assim. A população desde já tem que ter consciência dos seus próprios atos, saber admitir quando está certa ou não. As pessoas se deixam levar por brincadeiras, sem perceber que certas brincadeiras para uns deve ser causa até de “morte”, não de corpo, mas de coração. Saber conviver com as pessoas é saber conviver consigo mesmo. Você não gostaria de passar na rua e ver alguém cuspindo no chão ao falar de seu nome, não é? Então, por que fazer isso com os outros?
Assim dizia a música de Gabriel, o Pensador: “Racismo é burrice e mais burro ainda é quem deixa isso se propagar pela mente dos outros.”
Autora: Carine Marília Santos Silva - 1º ano

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sorria! Você está sendo filmado!

Vivemos numa sociedade mais violenta e pouco segura, que transforma cada cidadão num ser amedrontado e sem liberdade.
É sabido que a qualidade de vida nas grandes cidades se deteriorou e agora somos todos prisioneiros do medo, constantemente ameaçados e permanentemente submetidos à violência, por isso passamos a adquirir cada vez mais aparelhos de segurança, desde grades de ferro até micro câmeras e cercas elétricas, um alto poder tecnológico que facilita nossa proteção, tornando a vida mais segura, embora seja dever do governo zelar pela segurança das pessoas.
O paradoxal é que a despeito de tantos investimentos na segurança pública, o Brasil é um dos países que mais sofre com a violência em todo o mundo. Inclusive, este é um setor que está defasado e sem recursos para acabar com os perigos urbanos, conseqüentemente não garante a proteção de todos os indivíduos. Em virtude disso, as pessoas começaram a usar exageradamente os sistemas de segurança, acabando com a própria privacidade.
Diante do exposto, é necessário que o poder governamental tome medidas mais drásticas contra a violência, recuperando a segurança pública, pois é um compromisso deste cuidar do bem estar social.


Autora: Rebecca Guimarães - 3º ano B

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O papel

O papel branco convida-me
a um depósito eternamente frágil.
Pede-me com doçura e serenidade
que o faça existir,
implora vida, cor.

Ele quer ser paz,
quer ser guerra,
ser menino,
menina.

O papel na sua brancura
procura tinta.
Ele quer uma mão,
quer um lápis.
Ser uma canção

O papel novo deseja tornar-se velho
amarrotado,
amado ou odiado.
Não importa se depois será abandonado
atirado no chão, no lixo.
O que ele quer é existir
em palavras
em vida.


Autora: Jaqueline dos Santos Nascimento - 3º ano A

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Estrangeirismo: exagero ou evolução da Língua?

O Brasil em toda sua história foi influenciado por várias culturas e por ser tão diversificado possui línguas e culturas herdadas de outros países e outros povos. É por essas influências que ainda estamos sendo atingidos. Essa gigantesca “influência” se deve aos avanços tecnológicos e à fácil comunicação entre o mundo.
O uso de outras línguas está sendo a principal a principal causa desse estrangeirismo, no cotidiano; falar palavras em inglês está se tornando um hábito normal. Uma das principais causas adveio da globalização, em que milhões de pessoas estão ligadas, seja pela tv, internet, jornal, revista e, como dizia Maquiavel: “O estrangeirismo é uma estratégia de destruição da identidade de um povo”, ou seja, perdemos a nossa cultura original para dar espaço a outras culturas.
Para evitar esse fenômeno, para tanto, na década de 90, o deputado Aldo Rabelo apresentou um projeto que visava a preservar a língua portuguesa, pois somos fortemente influenciados pelos países mais desenvolvidos e buscamos ser tais como eles, usando principalmente a sua língua (inglês, francês, espanhol).
Embora ainda essa influência seja forte, ainda somos inspirados pelo poder da mudança, da junção dos países e dentre esses fatos adquirimos a capacidade do aperfeiçoamento, da mutação, em que a língua é somente uma das tantas diversidades do mundo a ser difundida.
Autora: Jéssica de Santana Souza - 3º ano B

quarta-feira, 4 de junho de 2008

A luta

Felicidade, coisa que por
Ser tão boa, parece durar
Pouco, vindo assim em seguida
As pedras, os obstáculos, coisas
Essas que nos incomodam, desestimulam.
Mas um verdadeiro guerreiro luta,
Busca, e no final da trajetória
Surge ela novamente para nos
Contentar, a felicidade, que nos alimenta
E nos dá forças para novamente lutar.


Autor: Giclécio Santos Timóteo - 3º ano A

terça-feira, 3 de junho de 2008

O que espero do futuro? (Pessoal)

Passamos por muitas situações durante a nossa vida e sempre nos questionamos com relação ao futuro, que nos traz dúvidas e ao mesmo tempo esperança de uma vida melhor.
Espero da vida sempre o melhor. Sei que não é fácil, mas devemos ter o pensamento positivo voltado para os nossos objetivos. A cada dia surgem novos obstáculos que muitas vezes tentam impedir o nosso alvo. Sei que conseguirei me formar e ser uma pessoa melhor, que olhe para o outro com carinho e amor. Desejo também que as amizades que fiz não se acabem e que eu sempre fique próxima da minha família, pois é uma grande felicidade para mim. Sei que só conseguirei alcançar meus objetivos com muita força, garra, fé e esperança, mas quero vencer sem prejudicar ninguém.
A cada momento da vida é como se fosse um degrau a subir. Espero que consiga chegar ao topo, embora saiba que não será fácil, mas a perseverança é uma das minhas qualidades.
Autora: Maria Caroline Nunes Dória - 1º ano

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ando por uma estrada

Ando por uma estrada
Ando por uma estrada onde as pedras já não são como um tormento, se tornaram companheiras.
Onde as feridas permanentes já não me impedem de caminhar, mas me entusiasmam a chegar.
Ando por uma estrada onde o vento que passa por mim é como som que se torna música, e assim vou buscando chegar com um sorriso no olhar, vou no ritmo da dor, cantando o amor, dançando a dança da vida.
Vivendo como uma canção e andando sem direção.
Vivo, ando, danço e convido você: vem também dançar a dança da vida!

Autora: Jaqueline dos Santos Nascimento - 3º ano A

quinta-feira, 29 de maio de 2008

O que espero do futuro? (Pessoal)

São tantas e inúmeras perguntas que nós fazemos a respeito de nós mesmos e, a cada dia, a uma delas tentamos responder, como: “O que eu espero da vida? Quais são meus objetivos? Conseguirei alcançá-los?” Não só essas como tantas outras...
Para responder a essas perguntas, temos que realmente ter um sonho ou algum objetivo na vida. Tento respondê-las com minhas conquistas, vitórias, derrotas, momento que fizeram com que durante esse tempo esperasse alguma coisa na minha vida. Desejo que nela eu consiga alcançar todos os meus objetivos, como profissional, filha, amiga, estudante e tantas outras coisas. Meus objetivos, não tenho tantos, mas sim, os essenciais para ser feliz, ser uma grande profissional, conseguir me formar na área em que desejo (dermatologia ou engenharia química), procurar sempre a felicidade e Deus onde quer que ele esteja, ter uma bela família e sempre poder contar com meus amigos. Tentar alcançar é uma meta que todos desejam em toda sua trajetória aqui na Terra. Alguns já conseguiram alcançar, mas outros só ao longo do tempo conseguirão.
Assim, vemos que sonhos todo mundo tem, conseguir alcançar é o que todos desejam. Nisso a vida é como uma história, onde existe o enredo, personagens secundários, protagonista(eu), tendo em busca a felicidade.
Autora: Paloma Campos - 1º ano

terça-feira, 27 de maio de 2008

Sucesso ou qualidade?

O que é sucesso? Para os músicos, qual é mais importante: sucesso ou qualidade? Eles preferem utilizar a linguagem culta ou coloquial? É melhor agradar as pessoas com maior ou menor poder aquisitivo? E o que é mais importante numa música para a maioria dos ouvintes: ritmo ou letra?
Podemos definir sucesso como um ótimo resultado. Por exemplo: “Obtivemos sucesso na prova de matemática”. Para os músicos e compositores, o sucesso é muito mais importante, não importa como ele chegue. Para conseguir alcançar esse objetivo, é melhor agradar as pessoas com menor poder aquisitivo, pois são a maioria, representando cerca de oitenta por cento da população brasileira. E como essas pessoas possuem menor poder aquisitivo, conseqüentemente, o nível educacional também é mais baixo, devido a esse fato, é melhor utilizar a linguagem coloquial, por ela ser simples e, principalmente, por ser a que utilizamos em nosso cotidiano. Outro fato que contribui para o sucesso de determinadas músicas é que as pessoas não procuram compreender e interpretar a letra delas. Para essas pessoas, o que importa é apenas o ritmo, e não a letra.
Em suma, o sucesso não precisa andar com a falta de qualidade. Em nosso país temos exemplos como Chico Buarque, Tom Jobim, Elis Regina, que são exemplos de sucesso e qualidade, mas infelizmente essa não é a nossa realidade atual.
Autor: Igor Henrique de O. Melo - 2º ano

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Conflito de gerações

Há jovens que possuem idéias que podem ser proveitosas para a sociedade, mas essa geração se sente repreendida em exprimi-las.
A dificuldade de expressão dos jovens deve-se à grande diferença de valores ao passar das gerações. É esse fato que inibe a ação inovadora de um jovem perante a sociedade. Como já afirmara o dramaturgo inglês William Shakespeare: “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que poderíamos ganhar por simples medo de não arriscar”, percebe-se que diante de uma sociedade altamente julgadora, poucos têm a coragem de demonstrar seus ideais e, muitas vezes, depois se arrependem por não terem se expressado.
Além de tudo, os jovens encontram problemas em sua própria casa, onde os pais, por possuírem valores um pouco arcaicos, são opostos aos ideais do filho. Porém, há jovens que sentem dificuldade de expressão de idéias, por não terem pensamentos proveitosos ou por não possuírem ideais ou cultura alguma, já que a perda dos valores reais com o passar dos anos é indiscutível.
Desta forma, é importante que todas as idéias sejam ouvidas, mesmo que nem todas sejam aproveitadas, a fim de que a mudança de comportamento não venha a prejudicar os bons valores sociais.
Autor: Gabriel Pacheco Bispo - 3º ano A

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Estrangeirismo: exagero ou evolução da Língua?

É sabido que muitas palavras de origem estrangeira estão entrando ou já entraram no nosso vocabulário. É play, stop, pause, subtitle para controlar o dvd, que antes era vídeo tape; no condomínio, um playground; para um almoço, um hot dog no meio de uma rua cheia de outdoors, e que tal assistir ao National Geographic? Estes, dentre outros exemplos, estão presentes no cotidiano de milhares de brasileiros. Mas o que significam essas palavras e expressões? Será que elas realmente exprimem a identidade da língua nacional, ou seja, a identidade do brasileiro? Ou ainda, será que elas merecem espaço na íngua portuguesa?
Indubitavelmente, o domínio de outro idioma é de suma importância para o crescimento de qualquer pessoa, com destaque para o lado profissional. No entanto, adquirir um idioma de forma que o compreenda e o conseguir falar quase que fluentemente é diferente de trazer ao idioma palavras vindas de outro de forma arbitrária. Há uma perda de individualidade, de personalidade do brasileiro ao usar palavras que não são suas originalmente, por vê-las no cotidiano. Além disso, nem todas as pessoas têm acesso ao significado desses vocábulos, já que pela má distribuição de renda no Brasil, boa parte de sua população tem pouca instrução, ou seja, pessoas dizem “I love you” ou “happy” só para não estar “fora do ritmo” ou “não ser contra a maré”. E contribuem para um exagero na língua.
Por outro lado, há quem defenda o estrangeirismo como evolução da língua, propiciada em grande parte pela globalização que facilita a entrada de produtos estrangeiros e com eles novas palavras no país. Essa evolução significa um avanço no modo de falar do brasileiro, no que diz respeito à origem e formação das palavras. Apesar do português, com vocábulos de origem grega ou latina, ser a língua oficial do Brasil, ela é emprestada de Portugal, então ao adequar palavras de um novo idioma estrangeiro, misturamos para formar mais um Português.
Em síntese, o uso de estrangeirismos já está muito presente e será difícil bani-los do Português algum dia. Assim, cabe a nós continuarmos com a expressão estrangeira, já que ela faz parte do cotidiano, limitando o espaço dela, isto é, usar a palavra sem se desfazer das palavras nacionais e sem posteriormente deixar prevalecer o estrangeiro em outros ramos, como alimentos, roupas, perfume e manifestações artísticas.
Autor(a): Carmem Emanuela S. Silva - 3º ano A

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Estrangeirismo: exagero ou evolução da Língua?

A necessidade de manter relações desejáveis nas questões sociais, culturais ou econômicas entre diferentes nações é influenciada por aqueles que têm maior importância. O estrangeirismo da língua é um desses fatores e atualmente vem tomando espaço entre vários países do mundo.
Em virtude dessa influência, percebe-se que não se trata de algo novo, mas sim de uma herança iniciada desde épocas passadas, quando o latim, por exemplo, foi uma língua falada na comunicação de pessoas de diferentes nações, pois era produto de uma civilização com maior poder diante das outras. Terminada a superioridade do latim, começou a do francês. Era comum até a Segunda Guerra Mundial falantes de outras línguas utilizarem esse idioma para se comunicar. Saber falar e entender era uma marca de distinção entre os que não sabiam.
Com efeito disso, pode-se notar que o cotidiano atual está envolvido pela língua da maior potência econômica do mundo, o líder em qualquer espécie de arte ou ciência: os Estados Unidos da América. Em congressos internacionais realizados na maioria dos países do mundo, a língua utilizada é o inglês. Também é por isso que um produto, quando comprado numa loja de nome inglês faz o cliente sentir-se mais poderoso do que se estivesse comprando numa de nome brasileiro. O prestígio da língua da nação superior se transfere para a loja e para os produtos nela vendidos.
Diante de tudo isso, é necessário conscientizar-se e aceitar o fato de que a língua da nação no momento mais importante influi em todas as outras. Não se trata de um exagero, mas de uma adaptação para fins indispensáveis, principalmente na economia de um país.
Autor: Tiago Nascimento de Souza - 3º ano B